terça-feira, 24 de junho de 2008

Inenarrável

Eu queria lembrar das poesias que fiz pra ti.
Sussurradas no teu ouvido,
são palavras sem sentido.
Mas juntas são a cor, o perfume e a libido.

Eu queria lembrar das poesias que fiz pra ti.
A cada vez que em teus olhos olhei...
A cada vez que em teu perfume sonhei...
A cada vez que os teus lábios beijei...

Eu queria lembrar das poesias que fiz pra ti!
AAAAAAAAAAAAHHHHH!!!
Aqueles poemas que ficaram no ar!
E que, como folhas no outono,
tocadas pelo vento, suavemente,
ficaram na minha cabeça a rodopiar.

Eu quero fazer muitas poesias mais:
- falando de amor;
- falando de mãos;
- falando de pés;
- falando de ti.
Pode ficar sem rima. Pode!
Mas nunca sem sentimento!

Eu quero lembrar das poesias que fiz pra ti.
Mas não consigo...
São muitas. Únicas! Inéditas!
Como teus olhares, como teus sorrisos, como os teus beijos.
Inenarráveis!
Assim como tu.

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