terça-feira, 18 de outubro de 2011

Onde estamos???


Será que estamos realmente onde acreditamos?
As vezes a vida se comporta como um sonho. Outras como um pesadelo.
A realidade está cada vez mais perdida entre tantos mundos, tantos cenários, tantas mentiras diárias que são verdadeiras, mas que parecem mentira.
Enquanto a gente rala pra conseguir respirar acima do mar de merda que estamos afundados, tem um bando de gente que quer nos puxar para o fundo.
Pior que isso são os que passam por cima, pisando nas cabeças que teimam a aparecer.
Não estou querendo dizer que tem alguém fazendo isso comigo.
Falo de modo geral: as forças que nos empurram para o buraco são as mesmas prá todos. sem choro. Sem pestanejar. É o caos criando o caos.
Essas forças não se deram conta de uma coisa: um dia não haverão mais cabeças prá fora do mar de merda.
Um dia quem nos puxa para o fundo não terá mais como sair do fundo. e quem nos pisa na cabeça estará sem apoio, afundando inexoravelmente.
Nesse quadro dá pra entender uma coisa: NÃO HÁ POSIÇÃO SEGURA!
Nunca devemos pensar que as dificuldades só acontecem com a gente.
Por isso a pergunta: ONDE ESTAMOS?
Estamos ferrados.
Sem chance.
Sem apelação.
Por isso a melhor coisa a fazer é aprender a tirar o melhor de tudo, nem que não haja melhor, porque sempre haverá alguém achando que você deve pagar pelo infortúnio de outro.
E essa cobrança vai acontecer. Direta ou indiretamente.
Não importando onde estamos, quem somos ou de que modo vivemos.
Como a mulher parada ao lado do crocodilo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Horário de Verão


Horário de verão é um costume originado na antiga Grécia Helênica Pré-Bizantina.
De acordo com Heródoto, historiador que viveu por aquelas bandas, todos os anos os mais abastados cidadãos gregos reclamavam aos deuses do Olimpo (que é até hoje um dos lugares mais limpos do planeta) que o sol se punha muito cedo quando eles não tinham nada pra fazer.
Depois de muitas reclamações, Zeus que era o chefe de todos os deuses resolveu atender aos pedidos dos homens.
Com um sopro fez com que as noites ficassem mais curtas e os dias mais longos.
Os gregos (e as gregas também) acharam o máximo e começaram a se esbaldar nas paradisíacas prais do mar Egeu.
Com tanta bandalheira, as colheitas de verão acabaram secando porque o dia ficou maior e o sol teve mais tempo para esturricar as plantas e o solo.
Desesperados, os agricultores gregos (os agricultakis) foram pedir a deusa Atena que falasse com Zeus para que ele fizesse o dia voltar ao normal.
Depois de quatro meses de discussão entre Atena e Zeus, ele concordou em fazer o dia voltar ao que era antes.
Outro sopro e tudo voltou ao normal. Os agricultakis e os trabalhadorakis (trabalhadores gregos) agradeceram e puderam voltar aos seus afazeres, dormindo as horas de sono que os medicinákis (médicos gregos, conhecidos pela sua hipocrisia em juramentos).
Mas a maior parte dos gregos e gregas que se esbaldavam no verão e não tinham muita coisa que fazer resolveram encher o saco de Zeus novamente para que os dias voltassem a ficar longos para que eles pudessem se esbaldar mais ainda.
Houve um grande debate no Olimpo (kebrapaukis) dividindo os deuses.
De um lado Zeus e os deuses que queriam manter o veranikis (horário de verão grego).
De outro Atena e os deuses que queria os trabalhakis (horário normal grego).
Dessa discussão gerou-se uma grande tempestade que fustigou a terra por 39 dias e 39 noites (diluviopoulos).
Após essa acalorada discussão houve um acordo (maracutaikis) entre as divindades: dois terços do ano seriam dedicados ao trabalho, com dias normais e clima ameno. Mas um terço do ano seria dedicado ao veranikis, para que os gregos pudessem relaxar e trabalhar ao mesmo tempo.
Os deuses também gostaram já que o Olimpo (que é, e sempre foi, um dos lugares mais limpos do mundo) ficaria mais tranquilo, com poucas reclamações e sem brigas entre Zeus e Atena.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sábado



Neste momento é sábado.

Não abri a janela, não liguei a tv, não acendi a luz, ainda estou debaixo das cobertas.

Totalmente "sábado".

Aproveitando o dolce far niente que as manhãs de sábado de vez em quando proporcionam.

O sinal que o momento acabou foi a vontade de escrever isto e a minha amada chamando de volta para a realidade.

Acabou a serenidade e a contemplação do nada.

Mas foi eterno enquanto durou.

E totalmente "sábado".


Vamos a luta!!!