sábado, 27 de dezembro de 2008

Pois é! Demorou. Muito tempo. Mas, como a Justiça, este blog tarda mas não falha.

Volto prá fazer um pequeno balanço do ano de 2008.

Pessoalmente, fui do céu ao inferno.
Pensando bem do purgatório para o inferno.
Ainda bem que não me quiseram por lá. Hoje, estou no paraíso. Eééé!!!! Tu vê que coisa!
Muitas coisas deram errado... Mas um punhadão de coisas deram muito certo.
Pena que nas coisas que deram errado estão um monte apostas na mega-sena...

Agora, enquanto pessoa do mundo, só tenho uma coisa a dizer:
- PUTA MERDA! QUE ANO DESGRAÇADO!!! huauhauhauhauhauhauhauhauha!!!

Calamidades de todos os tipos e tamanhos.
Até um TERREMOTO em Caxias do Sul!!!!!

Nota positiva: solidariedade com o estado de Santa Catarina foi exemplar!
Nota negativa: pessoas ROUBANDO donativos... Isso é o fim!
Nota cagada: o cara responsável pelos donativos explicando porque ele deixava as pessoas roubarem as coisas "- Eles trabalharam vários dias sem receber nada. Achei justo eles pegarem as coisas...". Detalhe: eram VOLUNTÁRIOS e quando se é voluntário a gente sabe (ou devia saber) que não devemos esperar nada em troca... Os caras estavam escolhendo a dedo o que iriam roubar.

Pois é. Notas positivas muitas, notas negativas diversas. mas notas cagadas teve montes e montes.
Tomara que em 2009 diminua o número de notas cagadas. Senão vai ser mais um ano de merda...

FELIZ 2009!!!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Estrondos

Sempre que a gente tenta um salto, pode ser que o chão trema.
Sempre que a gente canta um hino, pode ser que as paredes desabem.
Sempre que a gente acredita e tem fé, as máscaras caem.
Sempre que a gente avança com as próprias pernas, valendo-nos somente do nosso esforço, do nosso talento, da nossa doação, da nossa alegria, do nosso coração, os joelhos batem, os queixos batem, os pelos se arrepiam e a inveja aparece.
O chão tremendo, as paredes desabando não são tão barulhentas quanto as máscaras quando caem.
Depois do estrondo das máscaras caindo, faz-se o silêncio.
A verdade é silenciosa. E é um silêncio que dói!
O som do silêncio é doloroso. Mas é bom.
FORTALECE!
E podemos (sim podemos) não mais tentar mas efetivamente saltar, cantar um hino, acreditar e ter fé. Sem medo. Sem receios.
Vamos saltar, cantar, acreditar e ter fé.
Nós podemos. Nós merecemos!

domingo, 13 de julho de 2008

Dia Mundial do Rock

Bah! Faz tempo que não compareço aqui para exprimir as minhas mal enjambradas idéias.Pois Muito bem, cá estou. Ontem (12/07/2008) rolaram comemorações do Dia do Rock. Como bom apreciador fui ao Revival, uma das grandes trincheiras de luta pelo bom rock´n´roll. um lugar onde me sinto em casa.
Como diz a música:
"Essa é a casa do tal rock´n´roll
É o rock que csa com a casa
Esse é o ninho do passarinho
Que já nasce voando sem asa!"
Com o espírito roqueiro renovado. E com uma série de visões interessantes da vida.
Uma das visões foi (CLARO!) estar espetacularmente acompanhado pela mulher que amo. Somente este fator ja fez da noite um sucesso. Um espetáculo!!!! Eu vi tudo de bom, tudo alegre. Vi uma grande festa. Vi que ainda é possível divertir-se, namorar, rir, brincar com as pessoas. Mas esse tipo de visão está elacionada com um estado de espírito. O amor deixa tudo mais bonito, mais divertido, mais interessante. Mesmo que tenha sido uma porcaria de show (o que não aconteceu, foram todos bacanas e tal).
Outra visão interessante foi a celebraçãoem si: muitos músicos presentes, muitas saudações, muitas "trocas de figurinhas", Como numa maratona (que não deixou de ser, com vários shows e estilos diferentes), onde todos os atlesta se reunem e ficam se preparando juntos.
Vi também muitos jovens. Alguns jovens demais até. Mas afinal, quem pode segurar essa gurizada? Sei como é isso. Talvez algumas mocinhas muito afoitas em demonstrar suas habilidades de dança, seus dotes fisicos ou a sua "experiência" em estarfestando à noite, como adulto. Garotas que nunca vão aos "antros do rock", patricianhas, totalmente perdidas. E meninos, é claro, tentando mostrar como já são rockers. Como já são posers. Alguns loosers.
Mas a visão mais marcante da noite, foi sem dúvida nenhuma, o cara com a identidade na mão, pedindo cerveja e mostrando que estava de aniversário e que ia encher a cara, comemorando os seus 18 anos. Ele finalmente realizou um grande sonho: ir pro Revival, tomar uma overdose de rock e sim ENCHER A CARA!!! Como todo bom rokeiro que se presa. Nunca tinha visto nada parecido. Nem isso nem a baterista de uma banda de Curitiba mostrandoos peitos pra galera. E eu nem vi isso.
Mas rock é isso mesmo.Rock é emoção, é choque cultural, é cerveja, mulherada irada, patricinhas, guris criando barbicha, os mais criados virando gurizinho de novo.
Show de bola.
To louco pra voltar aos palcos.
Com a Malamen´s Band.
Muita energia e eletricidade.
LIBERDADE!!!
Essa é a razão de tudo!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Inenarrável

Eu queria lembrar das poesias que fiz pra ti.
Sussurradas no teu ouvido,
são palavras sem sentido.
Mas juntas são a cor, o perfume e a libido.

Eu queria lembrar das poesias que fiz pra ti.
A cada vez que em teus olhos olhei...
A cada vez que em teu perfume sonhei...
A cada vez que os teus lábios beijei...

Eu queria lembrar das poesias que fiz pra ti!
AAAAAAAAAAAAHHHHH!!!
Aqueles poemas que ficaram no ar!
E que, como folhas no outono,
tocadas pelo vento, suavemente,
ficaram na minha cabeça a rodopiar.

Eu quero fazer muitas poesias mais:
- falando de amor;
- falando de mãos;
- falando de pés;
- falando de ti.
Pode ficar sem rima. Pode!
Mas nunca sem sentimento!

Eu quero lembrar das poesias que fiz pra ti.
Mas não consigo...
São muitas. Únicas! Inéditas!
Como teus olhares, como teus sorrisos, como os teus beijos.
Inenarráveis!
Assim como tu.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Quero te pedir desculpas...

Quero te pedir desculpas
pelas horas que não passei contigo,
pelas palavras que não pronunciei,
pelos beijos que não trocamos.

Quero te pedir desculpas
pelo frio que chegou de repente,
pelo vento que soprou forte demais,
pelo abraço que não pude dar.

Quero te pedir desculpas
pelos carros barulhentos,
pelos cachorros lazarentos,
pelo poema que não fiz.

Quero te pedir desculpas
pela lua escondida pelas nuvens,
pelo céu cinza e lúgubre,
pela tua comida que eu não preparei.

Quero te pedir desculpas
pelas guerras do mundo,
pelo poço sem fundo,
pelo "EU TE AMO!" que não falei.

Quero te pedir desculpas
por não ser o famoso ator de cinema,
por não ser o cantor de sucesso,
por nao ser o milionário excêntrico.

Me desculpe, por favor.
Sou apenas um homem comum.
Romântico, bizarro, normal.
Às vezes até mesmo incompleto.

Me desculpe, meu amor.
Me desculpe por te amar tanto!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

15 Minutos

tomar a tua mão
beijar a tua face
aconchegar o teu corpo junto ao meu
te ver pegar no sono
aquecer o teu sono
escutar a tua respiração suave
te fazer um carinho
te proteger de tudo que é mau
sussurrar no teu ouvido
uma canção de ninar
15 minutos.

sentindo o pulsar da vida
tua mão no meu peito.
te levar pra terra dos sonhos...
de mansinho, com carinho.
num cochilo.
15 minutos.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

ao teu critério

ao teu critério
teu critério é o critério dos anjos: justo, humano e celeste.
teu critério é o critério de mãe: pleno, forte e permanente.
teu critério é o critério de mulher: carinhoso, intenso e irrefutável.

ao teu critério entregam-se as almas.
ao teu critério acalantam-se vidas.
ao teu critério vive-se plenamente.

que dizer do teu critério?
justo, humano e celeste?
pleno, forte e permanente?
carinhoso, intenso e irrefutável?

não há, pois, o que dizer ou demandar.
mesmo que a vida te surpreenda...
mesmo que a sorte te abandone...
ao teu critério estão a vida e a sorte.
ao teu critério estão o sul e o norte.
ao teu critério estamos todos.
alegres ou tristes, loucos aos poucos.
sérios e sóbrios.
vivos.

ao teu critério somos todos "mais".
mais humanos, mais sábios, mais livres, mais ricos.
ao teu critério somos tudo.
tudo ao teu critério.

domingo, 1 de junho de 2008

FINALMENTE!!!

1° de Junho!!!!
Pois é. Estamos começando o 6° mês do ano. Agora vai ser uma carreta carregada morro abaixo. Sem freio. Logo será Natal e Ano Novo e tudo vai parecer uma viagem no tempo: "- Mas já é Natal! meu Deus! Como o ano passou rápido!"
RELATIVIDADE!!!
Tudo é relativo.
O mais penoso para nós é nos darmos conta que o inverno chegou. Quando isso acontece, apesar dos nossos protestos, devemos nos dar conta que daqui 6 meses estarmos novamente no verão. E que todas as coisas que deveriam ser feitas durante o ano e não foram pesarão sobre nossas cabeças como uma espada de Dâmocles (http://pt.wikipedia.org/wiki/Dâmocles).
E o stress tomará conta de tudo e de todos, fazendo com que o Natal se transforme na data do Juízo Final.
Voltando a Relatividade, o tempo que falta nunca é suficiente e o tempo que passou foi longo demais. Na nossa visão deturpada do mundo. O tempo real continua intacto. Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac! Tic-Tac!
Chegamos aos futuro, que já virou presente e vai se transformando em passado conforme vai avançando a leitura. Então podemos empreender viagens no tempo.
Só não podemos voltar e refazer tudo.
E também não adianta avançar muito no futuro.
Porque o futuro vai se moldando de acordo com o tempo presente.
Podemos controlar nosso futuro, vivendo um presente de forma atenta, intensa e aprendendo com o que o passado nos mostra.
É tudo muito confuso. Mas ao mesmo tempo é simples e engenhoso.

Acho que me perdi completamente na idéia inicil desse post.
Só sei que o tempo passa e com ele caminhamos todos juntos, sem parar.
E nossos passos pelo chão irão ficar.
Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter.
Como todo dia nasce, novo em cada amanhecer.




Gostaria aqui de agradecer aos visitantes, que tem levado em frente a bandeira deste blog (Falácias & Fanfarronadas) que sempre foi despretencioso. Mas que é grandioso na sua eminente forma de despretenção. (Realmente, TUDO é relativo)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Descoberta

Estar Feliz:
- viver bons momentos com pessoas especiais,
- viver situações que nos satisfazem plenamente,
- poder contribuir para o crescimento ou a alegria de outras pessoas,
- viver maus momentos, reconhecê-los e superá-los,
- jamais esquecer (mesmo que as vezes pareça) os amigos,
- ver que o trabalho (qualquer trabalho) feito com esforço é reconhecido,
- não estar acomodado (estou reciclando a minha vida): inovar, renovar e remodelar,
- amar profundamente, irrestritamente, respeitosamente, inexoravelmente. Mesmo que seja por apenas um segundo, mas que seja verdadeiro, puro e incomensurável!

Felicidade:
Poder estar feliz, não o tempo todo, mas algumas vezes na vida.
E poder lembrar de cada uma das vezes que esteve feliz.
E ficar feliz por cada lembrança!!!

Pensando nessa descoberta verifiquei que (apesar ds fulias do destino, das encrencas da vida e das falsetas e vilanias da humanidade) sou um cara feliz. Posso ver isso. Posso aceitar isso. Posso viver com isso.
Muita gente acha que "ser feliz" tem a ver com objetos, com carros, com dinheiro, com fama, com popularidade, com conquistas amorosas (que se desfazem logo em seguida) sem um real comprometimento, com conquistas meramente sexuais sem nenhum tipo de conseqüência.
Mas a verdade sobre ser feliz é lembrar de pequenos momentos.

Estar na praia pensando em como é bom comer um peixinho frito, recém pescado.
De repente, o mar começa a se agitar com um cardume de tainhas, arrastadas pela correnteza. Uma camiseta vira rede, e lá se vai o pescador improvisado.
O divertimento da caçada, o processo de limpeza e fritura dos peixes e a cerveja que acompanha tem tudo pra deixar alguém feliz.
Quando aconteceu comigo, me tornei o homem mais feliz da terra. E as pessoas que estavam comigo também.

Prazer simples, prazer de momento, prazer inesquecível!
Cada vez que lembro dessa aventura, o prazer de ter vivido volta e me sinto mais tranquilo, mais confiante.
Fico feliz hoje porque um dia, se eu precisar, poderei repetir isso.
E ficarei feliz novamente.

Mas existe um porém: não basta simplesmente entegar-se aos "bons e velhos tempos".
O passado pode ter sido bom, mas é o presente que importa. E o futuro chega logo.
E tudo vira passado.
É preciso, pois, lembrar do passado mas saber que o que realmente importa é o hoje e o amanhã.
Não é possível ser feliz ontem.
Lembramos que tivemos um moemnto feliz ontem.
Mas aquele momento está na memória, para que possamos preparar o futuropara repetí-lo.
Não se pode ser feliz sempre.
Quem está sempre feliz deve estar com problemas.
Ou deve estar mentindo pra si mesmo.
E não se pode ser feliz mentindo.

Felicidades a todos!!!!

sábado, 10 de maio de 2008

Por falta de assunto, a gente fala da falta de assunto

Quantas vezes a gente começa a conversar com os amigos, animadamente, sobre tantos assuntos que aconteceram no dia, na semana, no mês, e de repente acontece: silêncio mortal! ACABOU O ASSUNTO!!! Por incrível que pareça, esse tipo de incidente acontece o tempo todo. Até com os mais conversadores.
A falta de assunto é como um cadáver (não pela caracterísitca básica do cadáver, de estar morto e em decomposição): é incômodo, pesado e não é tão simples assim de se livrar dele. Talvez seja meio frio também. O certo é que uma falta de assunto é algo que pode variar entre uma simples pausa na conversa e uma situação bastante desagradável.
Vejamos alguns exemplos:
  • Quatro amigos, torcedores do mesmo time, assistindo ao jogo num bar. Questionam o posicionamento dos jogadores, as decisões do técnico, criticam o narrador, pedem uma cerveja. Passa uma garota, com uma mini mini-saia, um corpo escultural, e evidentemente mostrando o material para os embasbacados amigos que já esqueceram do jogo. Ela passa e senta com um brutamontes mal-encarado. os quatro amigos começam a comentar sobre as qualidades da garota, sua postura, o apuro na combinação de roupas (ou não-roupas), o sapato dela (AAAAHHH!!! Sapatos sempre rendem boas conversas.), as semelhanças com uma antiga colega gostosona no colégio, que cada um paquerou, cada um pensando nas suas aventuras amorosas... De repente, sem aviso nenhum, cai ali o cadáver. Digo, a falta de assunto! Sem aviso! Sem perdão!! GOOOOOOLLL!!!! Mas eles se olham. E cada um pede mais uma cerveja. Vai um tempo até que o cadáver, digo a falta de assunto, desapareça.
  • Quatro amigas batendo pernas num shopping, jogando charminhos, e fazendo poses pra mostrar como estão realmente bonitas e desejáveis, conversando sem parar sobre todos os mais variados assuntos, animadamente, entremeando uns "- QUE LINDO ESTE SAPATOOOO!!" e um "- Adorei este óculos. Pena que é muito caro!" entre conversas mais sérias sobre o trabalho, sobre o chefe carrsco, sobre os maridos/namorados que não prestam atenção nas unhas, cabelos, pulseiras e colares. De repente, as quatro encontram o Marcelinho, aquele antigo colega de escola, de faculdade, de trabalho, de academia. Todas felizes por encontrá-lo. Um gato! Lindo de morrer. Cada uma delas já saiu com Marcelinho, em diferentes épocas. Mil loucuras. Mas nenhuma das outras sabem. E jamais vão saber. Por que seria traição. Todas sabem que todas sempre estiveram a fim do Marcelinho. Então, naquele frenesi hormonal a flor da pele, aparece um cara, 1.80 de altura, bonito, sério. Sutilmente ele engancha no braço do Marcelinho e sussurra no ouvido dele um "Vamos?". Marcelinho responde um "Ok, baby!", se despede e sai aos beijinhos com o seu namorado. As garotas ficam chocadas, começam a falar ao mesmo tempo, rapidamente, sem esperar resposta. "Como? Quando? Meu Deeeeeeus!! Não é possível!! E eu que..." e por aí vai. Na sequencia, o cadáver, digo a falta assunto, cai estrondosamente. O shopping balança. Vai demorar muitos anos até que elas voltem a falar sobre Marcelinho. Ele vai ser a grande falta de assunto delas.

Falta de assunto é o mal do século. Com tanta informação trasmitida pela tv, rádio, celular, internet, outdoors, carros de som, não é preciso mais conversar. Basta respirar. Os assuntos aparecem e desaparecem. Em silêncio. Como um cadáver em decomposição. Desaparece lentamente, silenciosamente, inxoravelmente.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Uma carta de amor

Dsculpem o tema que ando implacavelmente martelando nessas toscas postagens. Mas é que é uma fase da minha vida que estou escrevendo. Na verdade, acho que todo mundo deveria discorrer sobre o assunto.
Os escritores mais reverenciados, os filmes mais famosos, as melodias mais doces, os momentos mais inesquecíveis da vida de cada habitante desse planeta acaba desembocando em momentos de puro extase romântico. De conquista, de perda, de felicidade ou de dor. Até homens bomb precisam estar terrivelmente apaixonados pela sua causa para poder morrer por ela.
Por isso, sigo publicando. Quem não gostar, desculpe. Tempos atrás eu pensava da mesma forma: "- quanta bobagem tem nessa internet". Mas então, veio a vontade de publicar meus "segredos". Nem que seja pra alguém não gostar. Um abraço a todos.

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Caxias do Sul, 06 de maio de 2008

Estou de aniversário! 45 anos! 30 de música! Quase 20 de computação!
Obrigado pela mensagem de aniversário. Recebi várias mas, pra mim, a tua foi a mais importante e a que eu li mais vezes.
Cá estou eu novamente a escrever bobagens.
Talvez seja efeito do conhaque (combinando o frio da madrugada com os meus festejos), talvez seja efeito da minha paixão por ti que me deixa cada dia mais triste e cada dia mais eufórico.
Quando vejo a tua foto, quando escuto a tua voz, quando lembro do teu sorriso, quando sinto o teu beijo, quando eu te vejo, quando abro os olhos me dou conta do quanto te amo.
E do quando eu sou incompleto como pessoa e incapaz como homem prá te cativar.
Sim.
Por incrível que as pessoas possam achar, por incrível que tu possa crer, te amo cada vez mais.
A cada dia que passa, a cada tic-tac do relógio, a cada bater do coração.
Sim. É coisa meio doentia.
Sim. É totalmente desumano.
Sim. É burro, bobo e sem noção.
Dizem que quem ama faz coisas que muita gente duvida.
Dizem que quem ama sofre.
Dizem que quem ama tem um parafuso a menos.
No meu caso é a mais pura verdade.
O que me manteve longe de um mundo muito ruim foi o amor que tenho por ti.
O amor (de todos os tipos) que sinto e vivo a cada momento salvou a minha vida.
Me deixou um homem mais emocional, mais vivo, mais responsável.
Eu sei que pode parecer choradeira o que estou escrevendo.
Pode parecer capítulo reprisado de novela ruim, daquelas mexicanas.
Não estou chorando. Não de tristeza.
Ao menos eu conheci a pessoa mais importante da minha vida, tive o imenso privilégio de estar com ela. Desde o primeiro momento, quis que fosse prá sempre.
Que tivesse significado.
Sonhei com uma tarde de inverno, no alto de uma montanha, enrolado nu cobertor com ela junto a mim.
Viagei nos sonhos dela, tentando descobrir como faria pra poder ajudá-la na realização desses sonhos.
Me apaixonei completamente por ela, pelos filhos dela...
Nunca, na minha vida toda, amei, respeitei e me orgulhei tanto.
Nunca me importei tanto por outra pessoa.
Nunca pedi nada em troca. Nada.
Desculpe.
Deve ser influencia do Domeq.
Ando emocional demais. Bebo um pouco e escancaro o coração e o pensamento.
6 de maio é um dia mais q especial.
Dia que eu nasci, faz muito tempo.
E dia que eu aprendi que a vida vale a pena ser vivida.
Te amo, Raquel! Além de qualquer compreensão.
Além de qualquer doce, além de qualquer coisa.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

aos Rinocerontes e aos Cristais



eu estraguei tudo, como rinocerontes
numa loja de porcelanas e cristais.
para isso, dou-te razões aos montes
por não me quereres mais.

eu estraguei tudo, como um bovino
enloquecido nos campos e quintais
que chuta e fere, correndo sem tino
por isso não me queres mais.

eu estraguei tudo, tu não me queres mais
penso em acabar com agonia que me tortura
como rinocerontes numa loja de cristais.

mas eu te amo como a minha vida
eu, rinoceronte, bovino, sem tino
te amo, incessantemente, demais.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Soneto do Pensamento

Aos teus pés coloco minha vida
Em tuas mãos deposito os meus sonhos
Ao teu coração digo "EU TE AMO"
De forma mansa, clara, definida.

Não penses que não penso, minha divina
Que teu coração não escuta meus amores
Que tuas mãos não querem meus desejos
E que teus pés corram, além da esquina

Penso assim, o tempo todo, fatigado
Se te quero tanto e com tanto fervor
A ponto de padecer de amor fisicamente

Penso assim, o tempo todo, apaixonado
Que te amei, te amo e te amarei, flor
Calma, completa, fiel e intensamente

terça-feira, 29 de abril de 2008

Ele vai sumindo aos poucos

ele vai sumindo aos poucos,
como o sol num final de tarde verão.
seu tempo já acabou...
mas ele insiste em ficar.
pra tentar brilhar de novo,
pra tentar aquecer o mundo mais uma vez,
pra significar alguma coisa.

ele vai sumindo, velozmente, inexoravelmente,
porque, diferente do sol, ele apagou!
perdeu o brilho, o calor, a vida...
de volta ao vácuo e à escuridão.
nada mais pra ver...
nada mais pra cantar...
nada mais pra viver...

o sol se renova todos os dias
no seu ciclo ininterrupto e imutável:
nasce pela manhã e morre pela tarde.
ele não é o sol, não é nem sequer um planeta
não é uma lua e nem mesmo é um asteróide.
ele é apenas um grão de poeira do espaço
que incendiou-se na atmosfera.
um brilho efêmero, do nada ao nada.

ele vai sumindo aos poucos,
pouco depois de descobrir,
depois de uma longa existência,
como dói existir!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Oração de São Jorge da Capadócia

Hoje (23 de Abril) é dia de São Jorge.
Me identifico com a postura do santo guerreiro. E a oração à São Jorge é cheia de força, determinação e emoção. Prá quem gosta do santo, pra quem gosta de uma boa oração, ou para quem gosta de ver um texto incisivo, aqui está.

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Oração de São Jorge da Capadócia.

Ó São Jorge, meu guerreiro, invencível na Fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança abra os meus caminhos.
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer algum mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça.
A Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições.
E Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Ajudai-me a superar todo o desanimo e alcançar a graça que tanto preciso:
(fazei aqui o seu pedido)
Dai-me coragem e esperança fortalecei minha FÉ e auxiliai-me nesta necessidade.
Com o poder de Deus, de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo.
Amém!
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terça-feira, 22 de abril de 2008

Pequenas Coisas

Hoje recebi um "scrap" de uma aluna da Banda, a Mariana. E o que ela escreveu me deixou feliz, emocionado e triste. Sim. Ao mesmo tempo. Estranho? Não, normal.
O dito "scrap" falava sobre um viídeozinho que eu postei no meu perfil. Um pedacinho de uma apresentação da Banda do Santa, com a gente tocando "The Final CountDown", do grupo Europe (criei na banda o gosto por tocar rock, pop, coisas diferentes do que se espera de uma banda marcial). Pois bem. No dia dessa apresentação a Mariana viu a a gente tocar.
Frase da Mariana:
"- Quando vcs começaram a tocar, eu qse chorei, fiquei tooda deslumbrada e pensei na hora...
O meu lugar é NESSA banda!!"
Isso me deixou emocionado.
A Mariana é uma garota muito bacana, romântica, um pouco exagerada. Adolescente.
Mas a genuína emoção é o que importa.

Quantas vezes a gente deixa a emoção sufocada, a vontade de dizer o que realmente pensa, o sorriso de satisfação meio amarelado por causa de convenções, autoritarismos e aparências?
Quantas vezes gritamos palavras de ordem berradas por outros, mas que não nos dizem absolutamente nada, apenas para gastar o tempo e "ter experiências novas, viver emoções, crescer, ter conciência".
Sim, quantas vezes fomos massa de manobra, gado manso, boi de piranha...
Sem ter a mínima vontade ou vocação para isso.
Apenas porque não adotamos a emoção nas nossas vidas como um combustível para encarar o mundo.
A Mariana me deixou emocionado porque o fato de eu ter postado um vídeo a fez lembrar de um moemento de grande emoção de sua vida. E isso me deixou muito feliz também.
Feliz porque pude perceber que ainda temos emoção viva correndo nas veias. Ainda temos salvação. Ainda podemos olhar nos olhos dos nossos semelhantes e sorrir.
Fiquei feliz também pela possibilidade que temos hoje de registrar nossos momentos, nossos preciosos momentos de emoção, de alegria, de sucesso (de fracassos e tristezas também) de forma muito econômica. E podemos compartilhá-los com as pessoas de forma direta, para que entendam ou não. Para que apreciem ou não. Para que sintam ou não.
Então, eu parei e pensei um pouco. Pesei tudo isso e fiquei triste. Não TRISTE. Mas triste (com letra minúscula mesmo), desconfortável, meio que desanimado. Motivo: comecei a tocar mais ou menos com a idade da Mariana. Também comecei fascinado, emocionado. Muitos momentos de alegria, alguns de tristeza, outros de júbilo e algumas frustrações.
Lembrando de tudo isso, me dei conta que o registro de todas estas coisas resume-se a algumas poucas fotos e lembranças já meio apagadas.
Nomes se perdem, amizades simpesmente desaparecem.
As histórias não tiveram o registro preciso e imparcial dos recursos disponíveis hoje: câmeras digitais, Orkuts, fotologs, blogs, xurumelogs.
Não. As histórias ficaram com os protagonistas. Na memória dos protagonistas. E vão lentamente se perdendo. Como aconteceu com nossos pais, com nossos avós.

Por isso que essas pequenas coisas que a gente faz todo dia devem ser registradas, devem ser comemoradas, devem ser passadas aos nossos amigos.
Peceber a emoção da Mariana foi uma grande e agradável surpresa.
Descobrir que o gesto que fiz ("pegar emprestado" o link que estava no perfil do Mário henrique) causou uma lembrança tão intensa e feliz.
Tomara que todos possam ao menos uma vez causar este sentimento nas pessoas.
Eu, enquanto músico, enquanto artista, tenho que me esforçar para transmitir a emoção que um compositor idealizou (ou vivenciou) em algum momento de sua vida. É o meu dever. É o meu destino.
Mas eu, enquanto ser humano, devo me esforçar (aliás, acho que todos os "eus" deveriam) para poder proporcinar emoções aos seus semelhantes.

Emoções vivas, felizes e intensas. Lembranças como as que suscitei à Mariana.
Lembranças para toda a vida.
Mesmo que daqui uns tempos o mundo vire o caos.
E que o Orkut acabe!


Valeu Mariana!


Esse é o vídeo (YouTube ruleia)
http://www.youtube.com/watch?v=jhtiatuVKmc


Essa é a Mariana

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Declarações... Sim! Declarações de amor

Já falei que eu te amo hoje? Acho que já.
Mas quero repetir. Uma vez, duas vezes, três.
Mesmo que tu enjoe disso.
Mesmo que tu odeie isso.
Eu te amo. E quero estar do teu lado. Quero fazer parte da tua vida.
Não prá te sufocar, mas pra te dar ar.
Não pra te prender, mas pra zelar pela tua liberdade.
As vezes penso que sou indigno.
Mas eu te amo.
Verdadeiramente.
Inteiramente.
Sofregamente.
Amo-te!!!!

Minhas palavras podem ser como folhas ao vento, levadas ao longe, sem razão, sem destino, sem pouso certo.
Mas como folha, cada palavra brotou, cresceu, desprendeu-se de quem a gerou
e procurou o seu destino.
O destino das minhas palavras é o teu coração.
Nas folhas ao vento, voando descontroladas ,estou eu te dizendo "TE AMO!", "TE AMO!", "TE AMO!"
Folhas ao vento!

Já te falei o quanto és linda?
Incontáveis vezes.
Mas não escutas.
Não acreditas.
Dizes que te vejo com olhos apaixonados.
Vejo o quanto linda tu és quando teu mundo cai
Vejo que és linda quando te achas destruída
Vejo que és linda quando teu sorriso aparece timidamente
Te vejo linda sempre, te falo, mas não acreditas...
Serás linda quando o tempo te cobrar a tua estada na vida
Serás linda quando meus olhos já não puderem te ver direito
Serás linda quando teus filhos te apresentarem os teus netos
E eu te direi sempre: estás linda meu amor.
Linda como um amanhecer de verão.
Linda como a luz da lua em uma noite gelada de inverno.
Linda. Linda. Linda.

Não acreditas... Achas que exagero.
Ou, pior, que simplesmente ignoro as adversidades.
Não exagero nem ignoro.
Simplesmente eu percebo a mulher maravilhosa pela qual eu me apaixonei perdidamente, pela qual eu ainda estou perdidamente apaixonado e a quem eu amo mais que tudo na vida.

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Parece ficção, mas não é.
Sou um homem muito apaixonado, que vive fazendo bobagens.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Flor Azul

"Flor Azul" foi uma inspiração súbita durante um viagem chata.
Isaac (o Isaac da Malamen´s Band), com seu flamante violão azul remendado com fita isolante, começou a tocar uma seqüência de acordes e me pediu: "- Canta uma bobagem qualquer, pra ver como soa. Vamos ver o que pode acontecer". Olhei prá fora.
(PARÊNTESE
Estávamos no final de outubro, indo com a Banda do Santa para Igrejinha, tocar no desfile da Oktoberfest (acho q era esse o evento). O ônibus em que nos encontrávamos estava pensando em parar, cansado, exausto e morrendo de calor. Parou no semáforo que existe em Nova Petrópolis.
FECHA PARÊNTESE)
Olhei prá fora: um imenso, muito bem cuidado e luminoso canteiro com milhares de flores azuis.
Uma visão paradisíaca. Fiquei olhando por alguns minutos e a única "bobagem" que me veio na cabeça foi "Flor Azul". Estava hipnotizado pela beleza gratuíta daquela paisagem, onde milhares de pessoas passavam sem dar a mínima. As pessoas que estavam no ônibus, por exemplo, não viram o jardim. Só viram depois que eu comentei sobre a buniteza do lugar E da situação insólita de uma ônibus fumacento estar ali, maltratando aquela natureza (produzida pelo homem, obviamente) tão incrivelmente linda.
Ficamos cantando "Flor Azul", "Flor Azul", batendo palmas, "Flor Azul". Música de viagem. mas o resto não vinha. O conteúdo da "Flor Azul" estava custando a sair. Foram aparecendo algumas palavras, frases.. Mas estava muito incompleto. Brotou rapidamente, mas crescia muito lentamente.
Passamos o dia em Igrejinha, tocamos, fomos aplaudidos, fizemos o lanche, bebemos as cocas, e voltamos. E nada da "Flor Azul" crescer.
Chegando em casa, sentei, baixei a cabeça e a "Flor Azul" brotou na minha mente.
Simplesmente lembrei do jardim e de uma moça que passava, alheia a tudo, que jogou alguma coisa, um papel ou um pedaço de casca de fruta no chão.
Ela se transformou num anjo e a "Flor Azul" na verdade é a felicidade que todos procuram. Está na nossa frente.
Se formos incompetentes o suficiente (como muitas vezes eu fui e ainda, infelizmente, deverei ser) para não perceber a felicidade na nossa frente, podemos passar um ano, dez anos, uma vida inteira, sem ter um único vislumbre da felicidade.
Sem poder ver e se deliciar com a "Flor Azul".

Flor Azul
(Bocchese/Schwartzhaupt)

No meio do caminho, eu vi uma coisa linda
E fiz essa balada prá cantar pela estrada.
A estrada era longa e a balada não tem fim
Quando eu passei passei por ela, ela jogou algo pra mim
Guardei o meu presente e segui o meu caminho
Lembrando do momento em que ganhei a flor azul.
Flor Azul! Flor Azul!!! Flor Azul! Flor Azul!!!

A vida é um mistério, se renova a cada dia
Andando pela estrada ou conhecendo uma guria
É um grande paraíso e a esperança não tem fim,
De encontrar o teu caminho e descobrir que tu tá a fim.
São tantas coisas que dão cor à vida
Mas a grande sensação é encontrar a flor azul.
Flor Azul! Flor Azul!!! Flor Azul! Flor Azul!!!

Quando eu penava nessa solidão
Eu queria que alguém aparecesse e me falasse
O quanto o mundo é bom, colorido perfumado e bonito e bom de se viver...
A alegria não pode viver sem um bocado de ilusão
Ilusão e que o mundo é bom, as pessoas são legais
E o ser humano é gente fina!
Eu só sei que quando tudo parecia perdido
Que o mundoestava uma droga, ferrado, acabado, fudido
Apareceu auqle anjo no meio da estrada
Estendeu a mão e me deu a flor azul!
Flor Azul! Flor Azul!!! Flor Azul! Flor Azul!!!
Flor Azul! Flor Azul!!! Flor Azul! Flor Azul!!!
Flor Azul! Flor Azul!!! Flor Azul! Flor Azul!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Saudade

oi
me deu uma saudade de ti

uma vontade de te falar coisas que eu nem tenho idéia
de te dar um beijo que eu nunca dei
de passar a mão no teu cabelo, sentir o teu perfume e te falar "eu te amo" e beijar a tua orelha.

deu uma saudade de fazer a tua comida
de pensar na receita que eu não sei porque cozinhar pra ti é uma aventura
de saber que ao menos eu vou acertar na coca-cola

deu uma saudade da tua voz sempre por perto
da tua presença que me faz sentir o homem mais feliz da terra
deu a saudade de ler os teus olhos e te ver feliz

saudade de pegar na tua mão e sentir o calor que aquece a minha alma
saudade de estar aflito por estar atrasado pra te ver e o trânsito não anda
saudade de sentir que o mundo está melhor porque tu estás ao meu lado.

saudade da tua risada rindo da minha piada sem graça
saudade da tua piada sem graça,
da qual eu dou risada porque acho engraçado tu contando piada sem graça

me dei conta que o amor que sinto por ti cresce com a saudade
percebo que te amo mais a cada minuto que passa
do mesmo jeito que a saudade me consome pouco a pouco

fico preocupado contigo porque não queres que me preocupe
fico abalado porque estás triste e lutando uma luta desigual
e tu não queres que eu me preocupe. queres que eu siga minha vida

sinto uma saudade imensa, pesada, enevoada, com cheiro de mofo...
mesmo que tu duvides, mesmo que não pareça certo, eu te amo
amo-te. mulher, mãe, amiga, parceira, adversária.

sei que estou repetindo muitas coisas e parecendo um disco quebrado...
a saudade faz isso, a saudade nos obriga, a saudade incomoda
a saudade aumenta o sentimento e a sensibilidade

de todos os pensamentos idiotas que tive nesses últimos tempos
e olhe que foram muitos, dos mais variados calibres
o pior foi "e se eu parar de sentir saudade?"

quando se para de sentir saudade da pessoa que se ama
é porque o amor morreu e junto com ele o passado
então simplesmente fica um buraco, um vácuo, uma escuridão

tenho alguns buracos na minha vida, alguns vácuos, algumas névoas
não dediquei amor suficiente, talvez por ser jovem ou por ser idiota...
Mas, não sinto nenhuma saudade. NENHUMA! nada... é triste

me deu saudade de ti. agora, nesse momento. de novo.
estava concentrado em descrever a saudade que eu sinto
e me deu saudade de ti. muita. irritante e doce.

e ao mesmo tempo meu coração bateu mais rápido
porque ele bate descompassado por ti.
porque te ama. e porque está com saudade

como bom idiota que sou já fiz muitas bobagens na vida
a maioria foi inconsequente e banal. coisa de idiota mesmo.
mas te desapontar, te fazer querer ficar longe de mim... foi a maior de todas

além disso, o fato de ser um grande idiota me faz seguir fazendo besteiras
somente os idiotas podem querer consertar um erro fazendo um pior
mas mesmo os maiores idiotas sentem saudades e amam

não sei se tu vais ler isso... talvez seja mais uma das minhas besteiras
mas me deu uma saudade de ti, uma vontade de sair correndo e te abraçar
te proteger, te aquecer, te consolar, te dar um beijo apaixonadoe dizer "eu te amo" no teu ouvido

mas pode ser que tudo que eu disse pareça falso, forçado, inconsequente
pode ser que eu apenas queira te fazer sentir pena de mim. não tenha pena
saiba que o que está aqui é o meu pensamento e o meu sentimento

não tenha pena de mim porque eu fico triste, choro e me desespero
não tenha pena de mim quando faço bobagens pra chamar a tua atenção
não tenha pena de mim quando fico sem assunto e fico te olhando, hipnotizado

tenha pena de mim no dia que descobrires que eu não tenho saudade
tenha pena de mim quando eu te disser "oi" e continuar meu caminho
sim, se esse dia um dia chegar pode ter pena, muita pena, de mim

porque se isso acontecer, não serei mais eu, nem de longe
será apenas uma casca, uma sombra, um boneco oco, vazio
caminhando, sem saber de nada, sem apar~encia de ter vivido

também podes pensar o seguinte: "o papel aceita tudo, escrever é um exercício"
é. poderia ser. tudo que escrevi até aqui poderia ser apenas um exercício.
poderia. mas não se faz exercício com a saudade. a gente SENTE. e PADECE!

não sei se tu vais ler isso. não sei se terás paciência pra ir até o fim
eu não sei se conseguirei teminar. isso é um sofisma
a saudade não tem fim. o amor é imortal

para terminar então: porque escrevi tudo isso?
pra te dizer que me deu uma saudade feroz de ti, quase física
e pra te dizer que eu te amo. e que tu é a mulher da minha vida.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Tem certas horas que é preciso fechar os olhos, respirar fundo, pedir perdão pelos pecados e então seguir em frente!


Pois é isso mesmo! A gente se esforça, corre, sua, agita. Mas acaba sempre esbarrando num muro: de tijolos, de incompreensão, de preconceitos, de resistência.
Algumas vezes nós mesmos fazemos parte do muro ou até mesmo somos o próprio muro ("- Ele não fica em cima do muro: ele É o muro!" frase pronunciada pelo então vice-presidente do recém fundado Diretório Acadêmico de Computação da UCS, meu colega e parceiro de debates regados ao famoso garrafão de malte escondido Erni Mansueto Sabedot).
Mas um muro é um obstáculo, óbvio isso. E quem se esconde atrás do muro nem sempre tem razão ou usa o muro para tornar a vida de quem está "fora" um inferno. Se não for um inferno, ao menos inferniza quem está fora.
São atitudes como essa que fazem muitas sociedades (comerciais ou não) desintegrarem-se, desaparecer ou (pior) converter-se em um grupo cercado por um muro maior e mais forte que o que estava importunando.
Quando estamos voluntariamente participando de um grupo que tem um objetivo, onde todos devem ser cooperativos e pró-ativos, devemos deixa de lado o interesse (ou estupidez) pessoal e seguir o grupo, fazer parte dele. Mas se (apesar de ser voluntário) eu ergo um muro de incompreensão, preconceito ou mesquinharias, visando minar a confiança e o entusiasmo de quem me cerca, sem nenhuma contribuição efetiva para o grupo, sem nenhuma ponderação que faça valer a pena o meu papel de muro, estarei pronto pra ter um outro muro erguido ao meu redor: as pessoas perderão (se é que tiveram um dia) o respeito por mim e pelas minhas façanhas me isolando cada vez mais e me preterindo em função de outros menos capazes mas aptos a viver em sociedade.
Enfrentar os muros são atividades diárias de quem tem vontade de realizar, que tem que derrubar os próprios muros, que tem que viver na sociedade e para a sociedade. Enfrentar muros faz com q a gente tenha vontade de desistir. Mas os muros caem. Ou são contornados. quando são contornados, que está do "outro lado" acaba virando vítima da própria estratégia. Quando se trabalha com pessoas, com todos os seus próprios pensamentos, julgamentos e muros, enfrentamos muitas dificuldades (repartições públicas são um exemplo disso).
Quando trabalhamos com pessoas que se acham melhores ou mais capazes que outras, não por questões de efetiva avaliação de desempenho mas por simples autoproclamação, sem base nenhuma, temos sérios problemas. E quando se está na posição solitária de líder, esses problemas (pequenos na verdade) tornam-se sérias ameaças ao bom andamente e ao melhor redimento que se espera da tarefa a ser executada.
Por isso o título: "Tem certas horas que é preciso fechar os olhos, respirar fundo, pedir perdão pelos pecados e então seguir em frente!". Estou enfrentando esse tipo de situação. Eu sabia de antemão que isso ia acontecer, mas tu sempre espera que as pessoas mudem. Elas não mudam. Ainda bem que são poucos muros. Alguns mais baixos que os outros, é verdade, mas uma boa dose deles.

O maior muro que se pode erguer em torno de si mesmo é composto pela SOBERBA e pela BAZÓFIA e pelo PRECONCEITO.
Uma vida solitária, amarga e saudosista.
Uma vida chata, mesquinha e vazia.
Chega de muros.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Merd Music

Resolvi colocar no ar mais uma peça de incrível criatividade literária.
Na verdade, é uma crítica: carnaval findo, o que é feito do carnaval?

Cada vez mais o carnaval, maior festa popular do mundo, está morrendo. Feito a Floresta Amazônica. Lentamente, vão cortando as pontinhas, apagando a memória do povo e, num futuro próximo, haverá apenas aquela coisa profissional, complexa e televisiva do carnaval carioca (sempre glamuroso e técnico) e paulista (cada vez mais glamuroso e técnico).

E aquela outra coisa apavorante chamado "carnaval baiano", onde o apelo ao sexo e ao desligamento total do indivíduo em função de fazer parte de um "bloco" são a regra geral. As tais manifestações culturais que tanto se falam estão apenas nas relações entre os artistas que executam a trilha sonora.
Quem faz o NEGÓCIO carnaval está pouco se lixando pra cultura popular.
Fazer a "dança da manivela" (é coisa antiga eu sei, mas serve de exemplo) não acrescenta cultura à ninguém.
O "arrocha" e outas novidades também não.
Não me venham falar que tem cultura nisso.
É apenas negócio, coisa de mafioso.
Os turistas sustentam essa "cultura", pessoas que não tem absolutamente nada a ver (e nem querem mesmo saber de nada: querem mesmo é beber muito, usar alguma droga, agarrar quem estiver do lado, ser promíscuo, ser violento. Se "divertir".) com a tal cultura local.
Muita gente que gosta da cultura baiana sai da Bahia durante o "fervo" porque a cidade fica insuportavelmente cheia de gente estranha e que acham q Salvador é um imenso bordel.
Tem ainda uma outra coisa, muito interessante e tão complexa e rica quanto o carnaval de rua carioca e paulista: o Nordeste, com suas bandas de frevo, seus maracatus, verdadeiras manifestações culturais que (ainda) preservam a cultura local.
Mas essa também é uma tradição que pouco à pouco vai morrendo, junto com os mais velhos e idealistas, e perdendo espaço para o comércio selvagem da música brasileira.
Talvez daqui duas gerações o frevo, o maracatu, o boi-bumba sejam tão regionais e desconhecidos como as tradicionais danças e costumes do Rio Grande do Sul, onde aliás, tem MUITA coisa que tentam passar como cultura e é apenas comércio, não acrescentando nada.

Não sou contra o carnaval.
De jeito nenhum.
Apenas acredito que a maior festa popular do mundo vá acabar graças ao comércio desenfreado que acaba com a música e a cultura no Brasil.
E quando acabar, ninguém vai dar a mínima bola, porque "- Carnaval tem o ano todo!" segundo quem vende isso.
E o"carnaval" então será apenas barulho.
E não somente barulho: vai ser barulho ruim.

Século XXI, o século da Merd Music!!!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Hoje também aconteceu o seguinte: primeiro ensaio do bandão da Festa da Uva 2008.

Ainda falta gente, mas vai ficar muito bacana.

Em torno de 100 músicos tocando no desfile, algo inédito em todas as Festas da Uva.

A idéia veio da organização dos desfiles, na pessoa do Vinícius Ribeiro. Eu gostei do plano e me dispus a montar o arranjo das músicas (serão duas apenas) e de coordenar os ensaios gerais.

Pena que muitos músicos de bandas marciais talvez nem estejam sabendo, apesar de todos os contatos que a gente fez.

E pena mesmo das escolas que disseram ser "impossível" chamar os componentes das bandas antes do início das aulas.

É, tem gente que acha que "cultura" é um monte de livros guardados à chave numa estante.

Mas o entusiasmo dos que estão trabalhando nessa idéia é visível e todos só querem fazer o melhor.

Já estão todos convidados: assistir aos desfiles (que serão vários) e aplaudir entusiasticamente (e cantar e dançar também) a grande novidade de todas as Festas da Uva: o bandão da Festa da Uva 2008.

Uma fotinho da galera ralando hoje á tarde:

Depois de vários dias...



Depois de vários dias ausente, devido aos acontecimentos que me cercaram, cá estou eu a jogar conversa fora.


Depois de uma estressante semana (trabalhos e ensaios para a Festa da Uva 2008), aconteceram duas coisas interessantes.


A primeira delas foi encontrar amigos músicos do tempo do EPA e falar sobre os antigos carnavais, onde a gente tocava e acabava até se divertindo. Eutoquei 20 (fora os carnavais de inverno e os finais de ano e os "gritos de carnaval" como eram conhecidos os bailes onde rolava um clima carnavalesco puro).


Um dos caras chama-se Abel: cantor muito talentoso que fez parte da lendária banda caxiense Lobo da Estepe e mais tarde da não menos lendária Ego Mecanóide. Cantou também em outros grupos até que resolveu parar e deixar essa vida devassa... Isso é o que eu falo pra ele, porque todo mundo pensa que músico é devasso, beberão e drogado. Tem uns que são, infelizmente. Mas tem metalúrgico assim, tem grandes empresários que são assim também. Não tem nada a ver, mas também tem... Vá saber...


O outro cidadão chama-se Joel, tocava guitarra e cantava na banda Abertura. Parou com isso e agoa tem um estúdio de gravação, uma beleza. Seus filhos são músicos igualmente talentosos e reconhecidos na cidade e até nacionalmente. mas o que mais facina na figura do Joel foi um trabalho que ele fez há mais de 10 anos: ele gravou o disco do RONEI!!!


Prá quem não sabe O QUE e QUEM É o RONEI, pergunte a quem conhece. Ronei é o ídolo invisível de uma legião de fãs.


É o artista que queria ser famoso mas que não suporta a fama. A história desse disco é tão fenomenal que parece coisa de filme. Aliás, um filme deveria ser feito sobre essa pessoa tão interessante e misteriosa que é o artista gravado pelo Joel. Prá vocês terem uma idéia, Sandi & Júnior conhecem e cantam as músicas do Ronei.


Mas o que tem isso de interessante?


Pois bem: eu fui o responsável pelo aparecimento em público do grande ídolo. Não sei se isso é bom ou mau. Sei que fikei famoso por tabela. Mas nem aos pés da fama do mestre.


Para ilusrar a matéria então, fotinhas: uma do xou, outra do encontro entre o criador da criatura e a criatura que mostrou que o rei não é lenda, apesar de ser lendário.


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

No calor do momento


Eu ia escrever um texto sobre o calor destes dias de verão... Mas desisti: falar desse assunto é chover no molhado. Vou, pois, fazer uma reclamação.
Se ninguém entender, a mim tanto faz, mas basta eu ter escrito para me sentir melhor.
Caso não saibam, e a grande maioria da população da terra não sabe, sempre estive ligado aos movimentos musicais de Caxias do Sul.
Iniciei minha carreira em 1978, quando um colega com cara de maluco (ele realmente era maluco, mas eu só fui ver isso depois) me convidou para entrar pra banda marcial da escola, Cristóvão de Mendoza.
Foi algo que mudou completamente a minha vida, a minha visão do mundo e fez com que eu gostasse cada vez mais mais das coisas relacionadas à cultura em geral e à música em particular.
Dediquei meus esforços durante 10 anos (1978 a 1988. Em 07/09/1988 a banda encerrou as atividades, por falta de recusrsos) ao engrandecimento da entidade, ao ensino dos novos aprendizes e à coordenação do grupo.
Foi um tempo muito bom, onde aprendemos coisas boas e coisas ruins, conhecemos pessoas de todos os tipos. E foi um tempo onde tocar era a coisa mais importante do mundo.
A banda era masculina, ou seja: nada de moças tocando. Era uma tradição.
Logo, as brincadeiras com os novatos eram constantes. A mais tradicional acabou sendo chamada de "A ROSA".
Era o batismo.
Do mesmo jeito que a gente assistiu no filme "Tropa de Elite", onde os novatos eram iniciados em uma ação real.
E o batismo era a cerimônia "d'A ROSA". No que consistia:



  • nas viagens que aconteciam (apresentações em geral, concursos, etc...) um grupo dos "antigos" (alguns desses antigos: Jacaré, Xumbinho, Xodó, Boca, Miudinho, Paulinho, Ricardinho, Leonardo, Jonas, e por aí vai) pegavam um surdo, um caixa, as respectivas baquetas

  • os demais portavam baquetas de bumbo e de surdo.

  • saiam a cantar pelo corredor do ônibus: "- E viva a rooooosaaaaaa!!! AAAAA Roooosaaaaaaa!!! Cantada em veeeeersosssss!!! cantada em prooooooosaaaaaa!!!!" (essa é uma valsinha das antigas, cantada por Moacyr Franco)

  • quando chegavam perto da "vítima" escolhida para o batismo, utilizavam-se das baquetas para importunar o pobre diabo, fazendo gestos que as mesmas seriam introduzidas nele.

  • CLARO que isso não acontecia.

  • Isso NUNCA ACONTECEU!!!

  • Mas era um ritual. Todo mundo passou por isso.

  • Teve gente que ficou pra lá de assustado.

  • Mas depois, acabou entendendo a brincadeira e passou a atormentar a próxima safra de novatos.

Só que chegou num ponto que encheu. Ninguém mais tinha paciência pra aturar essas coisas.
E acabou morrendo junto com a banda.
Perdurou mais alguns anos na Banda Municipal de Caxias do Sul, já que muitos componentes da Banda do Cristóvão formavam a base da Banda Municial.
O maestro acabou proibindo isso: éramos todos adultos e essa palhaçada já tinha durado muito.
Passou-se um tempo e a banda do Cristóvão voltou a funcionar.
Pessoas novas, novos projetos. Velhos rituais foram invocados, como coisa de vudu ou de acordar múmias milenares.
Como não participei dessa volta, não sei com que profundidade as velhas mandingas foram lembradas e/ou utilizadas.
Na comunidade da Banda do Cristóvão no Orkut alguém pediu "o que é 'A ROSA'?"
Eu contei o que era.
Pois bem, o distinto senhor dono da dita comunidade me expulsou por ter "contado o segredo".
Agora, que preciso divulgar informações importantes para a comunidade, referente ao nosso trabalho conjunto para a Festa da Uva 2008, fui descobrir essa proeza.
Me senti muito contrariado. Primeiro por saber que tinha sido expulso e segundo por descobrir o motivo.
Segredos só são segredos quandouma pessoa sabe. Quando mais de uma pessoa souber, não existe mais o segredo.
Aliás, fica uma pergunta no ar: será que o senhor proprietário passou pelo ritual?
Como somente os sacerdotes das antigas sabem a verdadeira cabalística do processo, acho que não. E só conta a história pra assustar os novatos. Coisa de "Bicho Papão".
Não perdi meu sono por causa desse episódio.
Tomara que a banda viva cada vez melhor sem mim.
Enquanto isso, segue o baile. Na festuva 2008, surpresona marcial.
Até a próxima.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ano Novo, Blog novo!

Muito bem. Depois de muitos anos tentarei novamente tentarei manter um blogzito.
Porque FALÁCIAS & FANFARRONADAS?
Porque sim.
Falácias nada mais são que conversas, bravatas ou, (no linguajar douto dos nossos representantes eleitos) "prosopopéias flácidas para acalentar o bovino".
Fanfarronadas são um espécie específica de falácia. O que difere esta de uma falácia comum é que o autor da fanfarronada pode dar-se ao luxo de tratar o mundo como se fosse seu quintal, de forma onipotente e inquestionável. Isso inclui pessoas, animais e objetos.
O verdadeiro fanfarrão é o falastrão convicto de suas falácias.
Não é o meu caso.
Eu apenas tenho cá minhas falácias.

Mas chega desse português castiço e casmurro. Vamos às razões deste projeto



  1. Falar por falar de alguma coisa ou de coisa nenhuma
  2. Falar sobre alguma coisa interessante ou idiota na área de Tecnologia da Informação
  3. Falar de Música, de boa música, de música ruim, de causos musicais
  4. Falar de músicos e outros seres estranhos
  5. Falar do tempo
  6. Falar de política e politicagem
  7. Falar das aventuras da minha cachorra Lilica, que (na opinião de um antigo ministro da saúde) "- ...é um ser humano como qualquer outro..."
  8. Falar sobre os comentários (ou a falta de) dos brilhantes artigos que aqui serão apresentados, gratuitamente por este gênio (incompreendido é preciso dizer) das letras
  9. Falar das dificuldades, alegrias e aventuras de se manter um blog. Aliás, acho que o conceito dessa encrenca me foge. De repente, aprendo e outros sem raciocínio como eu poderão ter as suas dúvidas exclarecidas.
  10. Falar de amor. Declarações de amor. É preciso amar. Muito. Esse ddeveria ser o primeiro tópico das razões. Mas o amor não é comandado pela razão. Então tanto faz aqui ou lá. Esse tópico é muito importante. independente da ordem de apresentação.
  11. Falar. Falar. Falar.
  12. Colocar alguns endereços legais e comentar o porque eu acho legal.
  13. Se me lembrar de mais coisas, acrescento.


Não sei qual será a periodicidade de atualizações desde pequeno mundo de palavras. Vai depender da quantidade de falácias e da paciência em lembrar delas e publicar.

É isso