quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Convite: O BOM QUIXOTE (Delírio Urbano) = Grupo UEBA



"O Bom Quixote – Delírio Urbano"

Loucura – Delírio – Ousadia - Ruptura. Eis o que aguarda o público na nova montagem do Grupo Ueba. A peça mostra, através das imagens Quixotescas, uma possível visão do que o personagem iria encontrar caso saísse por nossas ruas atualmente.

O Grupo Ueba Produtos Notáveis estreia a montagem de teatro de rua "O Bom Quixote – Delírio Urbano" com direção de Jessé Oliveira. A apresentação será dia 27 de novembro, às 19h30min na Praça Dante Alighieri em Caxias do Sul.

Neste trabalho o grupo leva para a rua uma adaptação do clássico de Cervantes, "Dom Quixote de la Mancha". Na montagem da Ueba, Quixote vive um onírico delírio, saindo de um universo clássico, repleto de histórias de cavalaria e heróis para enfrentar situações cotidianas do século XXI ao lado do pacato e acomodado Sancho Pança.

A montagem acontece no formato de um corredor urbano, entre duas grandes torres que remetem os expectadores a instalações de arte moderna, opressora e imponente. Este formato de cancha cênica dá continuidade ao trabalho de investigação do diretor da peça, Jessé Oliveira, iniciado há alguns anos e também usado por outros grupos recentemente.

A dramaturgia de Márcio Silveira segue a obra original, porém o texto dramático busca não sublinhar a ação espetacular, proporcionando sempre surpresas aos expectadores. A exemplo disso, Dulcinéia, donzela imaginária do Quixote, é apresentada ao público de forma inesperada, sempre como uma diva do cenário artístico e pop, também intocável para seus fãs. É a partir destas resignificações que se dá a construção do espetáculo.

Pode-se dizer que é um espetáculo imagético e poético, mas que trabalha com o ruído urbano, a poluição visual, o ambíguo e o grotesco. Por vezes explora-se o enlatado, o industrial, o emergente e o popular. Os elementos do espetáculo foram concebidos com a ideia de produzir sensações através das imagens criadas pelos atores somadas aos adereços, figurinos e elementos como fogo, água e ar além da trilha sonora escolhida para ambientação das cenas.

Um espetáculo ousado em sua proposta, rico em camadas de significação e cheio de surpresas. Uma prova do processo de pesquisa do Grupo Ueba, que já vêm estudando as diversas possibilidades que os espetáculos cênicos de rua podem se apropriar para dialogar com o público e aproximá-lo da arte.

Serviço:
Peça Teatral "O Bom Quixote – Delírio Urbano"
Data: 27 de novembro de 2011
Horário: 19h30min
Local: Praça Dante Alighieri - Caxias do Sul / RS.

Evento gratuito

Classificação indicativa: 10 anos

Ficha técnica "O Bom Quixote – Delírio Urbano":
Elenco: Rodrigo Guidini, Jonas Piccoli, Aline Zilli, Juliana Demori, Bruno Zilli e Joe Guidini
Direção: Jessé Oliveira
Dramaturgia: Márcio Silveira
Figurinos: Raquel Cappelletto
Trilha original: Fernanda Beppler
Design de Luz: Luis Acosta.
Técnica, cenografia e apoio: Fernando Gomes, Maicon Lionço, Celso First, George Rodrigues.

Mais informações:
Ueba Pró-Comunicação: (54) 3028.8192
Aline Zilli (54) 8118.5150
Jonas Piccoli (54) 8118.5152

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Chevron no Brasil: uma lambança!!!

A matéria mostra o que vamos passar a conviver: desastres ambientais em seqüência.
Com o Pré-Sal, cresce o olho da ganância internacional e o Brasil abre as portas para estes aventureiros sem escrúpulos!

A Polícia Federal quer saber porque os gringos furaram 500 metros a mais do que o contrato previa.


O tamanho do estrago

O tamanho do estrago

Notícia | 16 - nov - 2011 às 14:59

Primeiro vazamento de petróleo no Brasil, acidente com Campo da Chevron se assemelha ao do Golfo do México e alerta sobre moratória em Abrolhos Leia mais >


domingo, 6 de novembro de 2011

OSUCS - Quinta Sinfônica - Especial de Aniversário!

Orquestra bem recheada e música vibrante!
Um concerto digno dos 10 anos da Orquestra Sinfõnica da UCS!!!
IMPERDÍVEL!!!

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CONVITE
Caros amigos, na próxima quinta-feira, dia 10,
acontece a 100ª edição do programa Quinta Sinfônica -
especial de aniversário

Durante esse ano de 2011, em cada edição do Quinta Sinfônica, a Orquestra Sinfônica da UCS - Osucs, comemorou seus dez anos de atividades.
Neste mês de novembro ao realizar a 100ª edição do Programa Quinta Sinfônica, realiza seu concerto oficial de aniversário, homenageando também os 40 anos do curso de Relações Públicas da UCS.

O concerto acontece na Igreja Imaculada Conceição (Capuchinhos) com interpretação de obras de dois grandes compositores:
o brasileiro Heitor Villa-Lobos e o Italiano Ottorino Respighi.

um pouco da nossa história:
A Osucs iniciou seus trabalhos em 2001 e em 22 de novembro desse ano, realizou seu primeiro concerto.
De lá pra cá sistematizou suas apresentações com programas, realizando pelo menos, um concerto mensal, no período de março a dezembro. Esse concerto oficial foi denominado programa Quinta Sinfônica. Além desse a Osucs realiza os Concertos Integração (nos municípios do Estado); os Concertos de Música de Câmara; Concertos Especiais e a Escola de Música.


Durante a semana, enviaremos mais informações sobre esse concerto, dentro da série "Quem sou eu?"
Esperamos por vocês. Não percam!


SERVIÇO:

Evento: Quinta Sinfônica - 9ª edição - Apresentação da Orquestra Sinfônica da UCS - Osucs – ESPECIAL 10 ANOS DA OSUCS E 40 ANOS DO CURSO DE RP
Regência:
Maestro Manfredo Schmiedt
Data: 10 de novembro de 2011 - quinta-feira
Local: IGREJA IMACULADA CONCEIÇÃO – CAPUCHINHOS – R: General Sampaio, 161 – B: Rio Branco - Caxias do Sul - RS
Hora: 21 horas
ENTRADA FRANCA - Orquestra Solidária: sugestão de doação de alimentos não perecíveis
Informações: (54) 32899017

Apresentação: Ministério da Cultura – Governo Federal – Lei Federal de Incentivo à Cultura
Realização: Universidade de Caxias do Sul
Patrocínio:
LionsEduC; Empresas Randon; Banrisul e Unimed Nordeste - RS.


att.
 --  Ester Chaves Rodrigues Comunicação - Osucs 54-3289-9030/ 54-9998-7307
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DINHEIRO


Todos os dias somos bombardeados pelas notícias da crise econômica que assola o mundo.
O mais interessante é que todos sabiam que ia acontecer. Mas cada especulador, na sua presença invisível, apostava que ia demorar mais um pouco.
Quem sofre com isso não são os países, as empresas os desgraçados que "apostam" milhões em negócios não muito éticos. Quem sofre são as pessoas, os que pagam a conta.
As moedas, o câmbio, as negociações entre países são sacudidas por desvalorizações ou super valorizações que não permitem mais ver um futuro de equilíbrio.
Cinco milhões de dólares não valem mais o que valiam nos anos 70. Dava quase para mandar um foguete para a lua por esse dinheiro todo.
O euro, que era a grande promessa de moeda forte, que fez muita gente pensar em sair do padrão dólar para usar o padrão euro, caiu de cotação e, principalmente, fez cair a economia de países menos preparados do bloco (Portugal e Grécia por exemplo).
É preciso uma moeda estável, que supere todas essas dificuldades, e que permita a todos os habitantes da terra (mais de 7 bilhões já) conversarem sobre economia sem problema de conversão.


Uma ótima alternativa é a moeda genérica utilizada aqui no Rio Grande do Sul, o "PILA"!
Quando a gente fala em "5 pila", dependendo do assunto todo mundo sabe o que significa:
- Um refri por 5 pila é muito caro!!!! Pago 3 pila o litrão de 2 litros no super!! (nessa frase, o indignado consumidor quis dizer que uma lata de refrigerante por 5 reais é muito caro e que ele paga 3 reais no super-mercado por uma garrafa pet de 2 litros)
- Comprei um note tri bom por 1 pila e meio. Tinha um de 900 pila mas era tri xinelão!! (o nerd quis dizer o seguinte: comprou um notebook muito bom por 1.500 reais. Tinha um outro aparelho por 900 reais mas não atendia as necessidades do usuário e não era um produto de qualidade)
- BAAAAH!!! Vai dizer que tu pagou só 20 pila por esse carro?? Tá loko!!! Na web tu não acha por menos de 25!!! (Aqui deu pra perceber que se trata de 20.000 / 25.000 reais)
- Bah! negocião o cara fez na mega: apostou 10 pila e faturou 10 pau!!! (aqui uma outra medida "pau" indica muita grana (no caso 10.000.000 - milhões - de reais) mas pode ser usado o pila normalmente)
- To vendendo a minha caixa de som, só 1.000 pilinhas!!! (aqui acontece o contrário: o preço é 1.000 reais, mas a expressão indica que é uma barbada, que a caixa vale muito mais)


Essas expressões são usadas por jovens e idosos que ficam super a vontade em falar sobre negócios, economia e cotações financeiras.
E serve pra real, dolar, libra, euro.
É uma moeda universal.

A confusão que produzimos hoje é culpa totalmente nossa.
Não entendeu nada do que está escrito aqui?
Não tem problema!!!
Como já passamos pela terceira vez pelo fim do mundo (duas vezes só este ano) e não aconteceu nada, estou bem a vontade para escrever esse monte de falácias cheias de bazófia e fanfarronice.
Onde estaríamos se não fosse possível fazer besteiras de vez em quando?
Talvez no fim do mundo.
De verdade!!!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Onde estamos???


Será que estamos realmente onde acreditamos?
As vezes a vida se comporta como um sonho. Outras como um pesadelo.
A realidade está cada vez mais perdida entre tantos mundos, tantos cenários, tantas mentiras diárias que são verdadeiras, mas que parecem mentira.
Enquanto a gente rala pra conseguir respirar acima do mar de merda que estamos afundados, tem um bando de gente que quer nos puxar para o fundo.
Pior que isso são os que passam por cima, pisando nas cabeças que teimam a aparecer.
Não estou querendo dizer que tem alguém fazendo isso comigo.
Falo de modo geral: as forças que nos empurram para o buraco são as mesmas prá todos. sem choro. Sem pestanejar. É o caos criando o caos.
Essas forças não se deram conta de uma coisa: um dia não haverão mais cabeças prá fora do mar de merda.
Um dia quem nos puxa para o fundo não terá mais como sair do fundo. e quem nos pisa na cabeça estará sem apoio, afundando inexoravelmente.
Nesse quadro dá pra entender uma coisa: NÃO HÁ POSIÇÃO SEGURA!
Nunca devemos pensar que as dificuldades só acontecem com a gente.
Por isso a pergunta: ONDE ESTAMOS?
Estamos ferrados.
Sem chance.
Sem apelação.
Por isso a melhor coisa a fazer é aprender a tirar o melhor de tudo, nem que não haja melhor, porque sempre haverá alguém achando que você deve pagar pelo infortúnio de outro.
E essa cobrança vai acontecer. Direta ou indiretamente.
Não importando onde estamos, quem somos ou de que modo vivemos.
Como a mulher parada ao lado do crocodilo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Horário de Verão


Horário de verão é um costume originado na antiga Grécia Helênica Pré-Bizantina.
De acordo com Heródoto, historiador que viveu por aquelas bandas, todos os anos os mais abastados cidadãos gregos reclamavam aos deuses do Olimpo (que é até hoje um dos lugares mais limpos do planeta) que o sol se punha muito cedo quando eles não tinham nada pra fazer.
Depois de muitas reclamações, Zeus que era o chefe de todos os deuses resolveu atender aos pedidos dos homens.
Com um sopro fez com que as noites ficassem mais curtas e os dias mais longos.
Os gregos (e as gregas também) acharam o máximo e começaram a se esbaldar nas paradisíacas prais do mar Egeu.
Com tanta bandalheira, as colheitas de verão acabaram secando porque o dia ficou maior e o sol teve mais tempo para esturricar as plantas e o solo.
Desesperados, os agricultores gregos (os agricultakis) foram pedir a deusa Atena que falasse com Zeus para que ele fizesse o dia voltar ao normal.
Depois de quatro meses de discussão entre Atena e Zeus, ele concordou em fazer o dia voltar ao que era antes.
Outro sopro e tudo voltou ao normal. Os agricultakis e os trabalhadorakis (trabalhadores gregos) agradeceram e puderam voltar aos seus afazeres, dormindo as horas de sono que os medicinákis (médicos gregos, conhecidos pela sua hipocrisia em juramentos).
Mas a maior parte dos gregos e gregas que se esbaldavam no verão e não tinham muita coisa que fazer resolveram encher o saco de Zeus novamente para que os dias voltassem a ficar longos para que eles pudessem se esbaldar mais ainda.
Houve um grande debate no Olimpo (kebrapaukis) dividindo os deuses.
De um lado Zeus e os deuses que queriam manter o veranikis (horário de verão grego).
De outro Atena e os deuses que queria os trabalhakis (horário normal grego).
Dessa discussão gerou-se uma grande tempestade que fustigou a terra por 39 dias e 39 noites (diluviopoulos).
Após essa acalorada discussão houve um acordo (maracutaikis) entre as divindades: dois terços do ano seriam dedicados ao trabalho, com dias normais e clima ameno. Mas um terço do ano seria dedicado ao veranikis, para que os gregos pudessem relaxar e trabalhar ao mesmo tempo.
Os deuses também gostaram já que o Olimpo (que é, e sempre foi, um dos lugares mais limpos do mundo) ficaria mais tranquilo, com poucas reclamações e sem brigas entre Zeus e Atena.

sábado, 15 de outubro de 2011

Sábado



Neste momento é sábado.

Não abri a janela, não liguei a tv, não acendi a luz, ainda estou debaixo das cobertas.

Totalmente "sábado".

Aproveitando o dolce far niente que as manhãs de sábado de vez em quando proporcionam.

O sinal que o momento acabou foi a vontade de escrever isto e a minha amada chamando de volta para a realidade.

Acabou a serenidade e a contemplação do nada.

Mas foi eterno enquanto durou.

E totalmente "sábado".


Vamos a luta!!!



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Caprarum et Vitulos


Está acontecendo uma coisa engraçada: pessoas estão ficando ligadas em coisas que até tempos atrás parecia besteira.
Por toda parte vejo manifestações sobre auto-estima, respeito, humildade. Orgulho de ser capaz e fazer a diferença.
Ainda é pouco perto da merda social que estamos metidos até o pescoço.
Não basta mais ser apenas um bom cabrito.
Por várias razões.
Uma delas, e talvez a mais importante, é que o bom cabrito não berra.
Mas ficar berrando como um bezerro desmamado não adiantada nada.
é preciso manifestar-se. E é preciso aprender a calar.
E, principalmente, é preciso aprender quando berrar e quando calar.
Essa é a maior dificuldade.
Fora isso, a vida é bela.
Sim, apesar o monte de cocô de cabrito e bezerro, a vida é bela.
E viver é uma experiência fantástica!



quarta-feira, 2 de março de 2011

Onde estavámos mesmo???


Depois de um tempo sem dedicar uns minutos para falaciar e fanfarronar cá estamos de volta.

Onde estávamos mesmo?

Num jardim inglês? Nas profundezas do pensamento depressivo? Nas questões filosóficas que só tem sentido depois de meia garrafa de uísque? Na beira do abismo entre as galáxias?

Não. Nada disso. Estávamos vivendo a vida, o estressante e cruel mundo real, onde muitas vezes a ficção fica devendo em termos de tramas, confusões, coisas idiotas e comportamentos mais idiotas ainda.

Exemplo: vários amigos trabalham juntos no mesmo lugar durante anos; Todos se respeitam. Todos são solidários, solícitos e unidos. De repente, um desses amigos recebe uma responsabilidade a mais, como gerenciar um grupo de trabalho. Imediatamente os anos de convivência não valem mais nada, a amizade vai pro espaço, a solidariedade, a solicitude e a união passam a fazer parte de um passado esquecido. A nova palavra de ordem é: " EU SOU O CHEFE! EXIJO OBEDIÊNCIA!. Nesse ponto a convivência acaba, a confiaça na humanidade acaba. E viver e conviver passam a ser sinônimos de sofrimento;

Mas voltando à vida real (o exemplo acima é meramente ilustrativo: uma situação esdrúxula como esta só pode ser ficção) a gente sempre dá um jeito de resolver as nossas pendências.

E agora teremos Carnaval, a festa mais improvável do mundo.

E depois, a vida seguirá cada vez mais louca, cada vez mais improvável, cada vez mais surreal.