segunda-feira, 5 de maio de 2008

Uma carta de amor

Dsculpem o tema que ando implacavelmente martelando nessas toscas postagens. Mas é que é uma fase da minha vida que estou escrevendo. Na verdade, acho que todo mundo deveria discorrer sobre o assunto.
Os escritores mais reverenciados, os filmes mais famosos, as melodias mais doces, os momentos mais inesquecíveis da vida de cada habitante desse planeta acaba desembocando em momentos de puro extase romântico. De conquista, de perda, de felicidade ou de dor. Até homens bomb precisam estar terrivelmente apaixonados pela sua causa para poder morrer por ela.
Por isso, sigo publicando. Quem não gostar, desculpe. Tempos atrás eu pensava da mesma forma: "- quanta bobagem tem nessa internet". Mas então, veio a vontade de publicar meus "segredos". Nem que seja pra alguém não gostar. Um abraço a todos.

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Caxias do Sul, 06 de maio de 2008

Estou de aniversário! 45 anos! 30 de música! Quase 20 de computação!
Obrigado pela mensagem de aniversário. Recebi várias mas, pra mim, a tua foi a mais importante e a que eu li mais vezes.
Cá estou eu novamente a escrever bobagens.
Talvez seja efeito do conhaque (combinando o frio da madrugada com os meus festejos), talvez seja efeito da minha paixão por ti que me deixa cada dia mais triste e cada dia mais eufórico.
Quando vejo a tua foto, quando escuto a tua voz, quando lembro do teu sorriso, quando sinto o teu beijo, quando eu te vejo, quando abro os olhos me dou conta do quanto te amo.
E do quando eu sou incompleto como pessoa e incapaz como homem prá te cativar.
Sim.
Por incrível que as pessoas possam achar, por incrível que tu possa crer, te amo cada vez mais.
A cada dia que passa, a cada tic-tac do relógio, a cada bater do coração.
Sim. É coisa meio doentia.
Sim. É totalmente desumano.
Sim. É burro, bobo e sem noção.
Dizem que quem ama faz coisas que muita gente duvida.
Dizem que quem ama sofre.
Dizem que quem ama tem um parafuso a menos.
No meu caso é a mais pura verdade.
O que me manteve longe de um mundo muito ruim foi o amor que tenho por ti.
O amor (de todos os tipos) que sinto e vivo a cada momento salvou a minha vida.
Me deixou um homem mais emocional, mais vivo, mais responsável.
Eu sei que pode parecer choradeira o que estou escrevendo.
Pode parecer capítulo reprisado de novela ruim, daquelas mexicanas.
Não estou chorando. Não de tristeza.
Ao menos eu conheci a pessoa mais importante da minha vida, tive o imenso privilégio de estar com ela. Desde o primeiro momento, quis que fosse prá sempre.
Que tivesse significado.
Sonhei com uma tarde de inverno, no alto de uma montanha, enrolado nu cobertor com ela junto a mim.
Viagei nos sonhos dela, tentando descobrir como faria pra poder ajudá-la na realização desses sonhos.
Me apaixonei completamente por ela, pelos filhos dela...
Nunca, na minha vida toda, amei, respeitei e me orgulhei tanto.
Nunca me importei tanto por outra pessoa.
Nunca pedi nada em troca. Nada.
Desculpe.
Deve ser influencia do Domeq.
Ando emocional demais. Bebo um pouco e escancaro o coração e o pensamento.
6 de maio é um dia mais q especial.
Dia que eu nasci, faz muito tempo.
E dia que eu aprendi que a vida vale a pena ser vivida.
Te amo, Raquel! Além de qualquer compreensão.
Além de qualquer doce, além de qualquer coisa.

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