sábado, 2 de fevereiro de 2008

Depois de vários dias...



Depois de vários dias ausente, devido aos acontecimentos que me cercaram, cá estou eu a jogar conversa fora.


Depois de uma estressante semana (trabalhos e ensaios para a Festa da Uva 2008), aconteceram duas coisas interessantes.


A primeira delas foi encontrar amigos músicos do tempo do EPA e falar sobre os antigos carnavais, onde a gente tocava e acabava até se divertindo. Eutoquei 20 (fora os carnavais de inverno e os finais de ano e os "gritos de carnaval" como eram conhecidos os bailes onde rolava um clima carnavalesco puro).


Um dos caras chama-se Abel: cantor muito talentoso que fez parte da lendária banda caxiense Lobo da Estepe e mais tarde da não menos lendária Ego Mecanóide. Cantou também em outros grupos até que resolveu parar e deixar essa vida devassa... Isso é o que eu falo pra ele, porque todo mundo pensa que músico é devasso, beberão e drogado. Tem uns que são, infelizmente. Mas tem metalúrgico assim, tem grandes empresários que são assim também. Não tem nada a ver, mas também tem... Vá saber...


O outro cidadão chama-se Joel, tocava guitarra e cantava na banda Abertura. Parou com isso e agoa tem um estúdio de gravação, uma beleza. Seus filhos são músicos igualmente talentosos e reconhecidos na cidade e até nacionalmente. mas o que mais facina na figura do Joel foi um trabalho que ele fez há mais de 10 anos: ele gravou o disco do RONEI!!!


Prá quem não sabe O QUE e QUEM É o RONEI, pergunte a quem conhece. Ronei é o ídolo invisível de uma legião de fãs.


É o artista que queria ser famoso mas que não suporta a fama. A história desse disco é tão fenomenal que parece coisa de filme. Aliás, um filme deveria ser feito sobre essa pessoa tão interessante e misteriosa que é o artista gravado pelo Joel. Prá vocês terem uma idéia, Sandi & Júnior conhecem e cantam as músicas do Ronei.


Mas o que tem isso de interessante?


Pois bem: eu fui o responsável pelo aparecimento em público do grande ídolo. Não sei se isso é bom ou mau. Sei que fikei famoso por tabela. Mas nem aos pés da fama do mestre.


Para ilusrar a matéria então, fotinhas: uma do xou, outra do encontro entre o criador da criatura e a criatura que mostrou que o rei não é lenda, apesar de ser lendário.


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