terça-feira, 22 de julho de 2008

Estrondos

Sempre que a gente tenta um salto, pode ser que o chão trema.
Sempre que a gente canta um hino, pode ser que as paredes desabem.
Sempre que a gente acredita e tem fé, as máscaras caem.
Sempre que a gente avança com as próprias pernas, valendo-nos somente do nosso esforço, do nosso talento, da nossa doação, da nossa alegria, do nosso coração, os joelhos batem, os queixos batem, os pelos se arrepiam e a inveja aparece.
O chão tremendo, as paredes desabando não são tão barulhentas quanto as máscaras quando caem.
Depois do estrondo das máscaras caindo, faz-se o silêncio.
A verdade é silenciosa. E é um silêncio que dói!
O som do silêncio é doloroso. Mas é bom.
FORTALECE!
E podemos (sim podemos) não mais tentar mas efetivamente saltar, cantar um hino, acreditar e ter fé. Sem medo. Sem receios.
Vamos saltar, cantar, acreditar e ter fé.
Nós podemos. Nós merecemos!

4 comentários:

.ana disse...

o leg�timo "dar a cara a tapa" sem medo de ser feliz!

adorei teu texto!!!

Unknown disse...

é isso mesmo amor, como dói perceber que as máscaras de pessoas que considerávamos boas pessoas um dia caem.
Triste, muito triste, é como me sinto agora.
beijos

Caroll Ferreira disse...

adorei também.
e tbm concordo com a raquel.
mto triste ver máscaras caindo..

bjsss

.ana disse...

tem uma tarefa para o sr. no meu blog!
dá uma passadinha lá qd puder...

;)